O que fazer em Ubatuba: dicas de praias, passeios culturais, gastronômicos e de ecoturismo
Ubatuba, localizada a apenas 220 km da capital paulista, é um destino que chama a atenção por sua diversidade. Com apelidos como “Ubachuva” e “Capital do Surfe”, a cidade tem mais de 100 praias de todos os tipos que atraem os visitantes no verão. Porém, é também um lugar com atrativos turísticos para todos os gostos durante o ano inteiro. Desde praias badaladas até enseadas isoladas, além de cultura, cachoeiras, trilhas e ilhas, o que não falta é o que fazer em Ubatuba.
Seja para quem quer relaxar em praias tranquilas, surfar em ondas perfeitas, explorar trilhas desafiadoras ou mergulhar em águas cristalinas, a cidade do Litoral Norte de SP oferece uma experiência completa para todos os visitantes.
Confira o que fazer em Ubatuba antes de programar sua próxima viagem em família, com os amigos ou em uma viagem romântica a dois:
Praias do litoral sul
A região sul de Ubatuba tem opções de praias para todos os gostos. Para quem busca tranquilidade, praias como Lagoinha, com suas águas calmas e rasas, e Oeste, com ondas moderadas e boa infraestrutura, são ideais para relaxar e curtir o dia.
A região tem ainda praias com boa infraestrutura, como Maranduba, com ampla faixa de areia e diversas opções de lazer, e Sapê, com quiosques e restaurantes para um dia relaxante à beira-mar. Para quem busca praias menores e mais charmosas, Félix e Conchas são ótimas opções, com águas calmas e ideais para snorkeling. Outros destaques são: Lázaro, Cedro e Lagoinha.
Praias do litoral norte
Já a região norte de Ubatuba é conhecida por seus condomínios que abrigam praias mais preservadas, com opções que variam de extensas faixas de areia a enseadas isoladas e acessíveis somente por trilhas. Para quem busca agito e infraestrutura, Itamambuca, com suas ondas perfeitas para o surf, e Praia do Félix, com quiosques e restaurantes, são ótimas escolhas. Já os que preferem tranquilidade podem optar pela Praia do Português, uma pequena enseada com águas calmas e ideal para famílias, ou pela Praia do Alto, acessível por trilha e perfeita para quem busca um refúgio em meio à natureza.
Essa parte da cidade também abriga praias isoladas e selvagens, como a Praia Brava da Almada, acessível somente por trilha e com ondas fortes, ideal para surfistas experientes, e a Praia de Puruba, com a natureza intocada integrando mar e rio. Além disso, há opções como a Praia Vermelha do Norte, conhecida por suas ondas perfeitas para o surf, e a Praia da Fazenda, com seu ambiente rústico e tranquilo.
Projeto Tamar
Desde a década de 1990, o projeto Tamar atua em Ubatuba com o objetivo de preservar tartarugas marinhas e promover a conscientização ambiental. O lugar é um passeio imperdível para quem está com crianças na cidade, e oferece tanques e aquários que combinam educação ambiental e entretenimento.
Um dos destaques é o tanque principal, que possibilita a interação com tartarugas marinhas de até 130 quilos. Além disso, ali fica o Museu Caiçara, com mais de 200 peças, que apresenta a história e cultura da comunidade local.
Fique por dentro de mais dicas como essa:
Aquário de Ubatuba
Localizado no bairro do Itaguá, próximo ao centro da cidade, o Aquário é uma atração popular, especialmente para famílias com crianças. Pioneiro em educação ambiental, o atrativo tem 20 espaços com mais de 400 animais de 110 espécies.
A biodiversidade aquática e marinha é um dos destaques e chama a atenção das crianças. Destaque para o tanque de toque, que permite a interação com os animais. Assim como a seção de pinguins da Estação Planctônica, onde é possível observar organismos marinhos por meio de microscópios.
Museu da Vida Marinha
Situado na praia Perequê-Açu, o museu exibe esqueletos reais de animais marinhos e oferece a oportunidade de acompanhar o processo de taxidermia em tempo real. Um espaço temático aborda os impactos da atividade humana no ambiente marinho, com uma exposição e uma parede de ossos de animais mortos.
Há também um espaço dedicado aos trabalhos do Instituto Argonauta em prol dos ambientes costeiros e marinhos, além de uma casa sustentável com exemplos de energias renováveis.
Ilha Anchieta
Parte da área de proteção ambiental do Parque Estadual da Ilha Anchieta, a Ilha Anchieta é uma das principais atrações naturais de Ubatuba. Com rica fauna e flora e um mar transparente ideal para mergulho, a ilha é um passeio interessante para interagir com a natureza. Seja em passeios de escuna ou lancha, ou em trilhas com mirantes e vistas panorâmicas. As ruínas de um antigo presídio, tombadas pelo Condephaat, também fazem parte da ilha e representam um importante patrimônio histórico.
Para os amantes do mergulho, os pontos ao redor da ilha são aclamados pela visibilidade, tranquilidade e diversidade marinha, com a possibilidade de avistar desde pequenos peixes até grandes raias. Hoje, a estrutura da ilha também conta com hostel para hospedagem e restaurante.
Ilha das Couves
Acessível por barco ou lancha a partir de Picinguaba, a Ilha das Couves é um paraíso com abundante vida marinha, praias de areia branca e piscinas naturais perfeitas para snorkeling. Com profundidades que variam de 3 a 25 metros, a ilha atrai mergulhadores de todo o país e oferece a oportunidade de observar diversas espécies marinhas.
Além disso, as piscinas naturais também são um atrativo para quem deseja nadar com snorkel.
Trilha das Sete Praias
Para quem gosta de aventura e tem um bom condicionamento físico, a Trilha das 7 Praias é um dos roteiros mais populares da região. Com 10 quilômetros de extensão, localizada ao sul da cidade, a trilha liga as praias da Lagoinha e da Fortaleza, passando por outras seis praias.
O roteiro tem duração média de seis horas, nível de dificuldade médio e proporciona paisagens exuberantes da Mata Atlântica.
Quilombo da Fazenda
Com mais de 200 anos de história, o Quilombo da Fazenda abriga cerca de 40 famílias em uma das áreas de Mata Atlântica mais preservadas do Estado de São Paulo. Localizado na costa norte de Ubatuba, o quilombo preserva sua cultura e memória por meio do Turismo de Base Comunitária.
Ali, os visitantes podem participar de rodas de conversas, trilhas e provar a gastronomia típica. A Casa da Farinha, um local histórico que funcionava como usina de açúcar e álcool, é um dos pontos de partida para explorar o quilombo e suas tradições.
Ruínas da Lagoinha
Localizadas na parte sul de Ubatuba, as ruínas da Lagoinha fazem parte do antigo engenho da Fazenda do Bom Retiro, construída em 1828. O local, que produziu toneladas de açúcar e cachaça, remonta a um período próspero da região. Tombadas pelo CONDEPHAAT, as ruínas são administradas pela Fundart e estão abertas para visitação, oferecendo um cenário cinematográfico em meio à vegetação densa.
Cachoeiras
Ubatuba oferece diversas opções de cachoeiras, como as do Tombador, Laje, Escada e Prumirim. Essa última, inclusive, é uma das mais visitadas de Ubatuba e tem fácil acesso pela Rodovia Rio-Santos, a cerca de 18 quilômetros do centro.
Já a Cachoeira da Água Branca é a maior queda do estado e uma das maiores do Brasil, com cerca de 180 metros de altura em três quedas. Localizada dentro do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), o acesso à cachoeira é feito por trilha de dificuldade alta, com acompanhamento de guia credenciado ou monitor ambiental.
Gastronomia
Ubatuba tem diversas opções gastronômicas, principamente nos bairros do Itaguá e Centro. Os restaurantes servem desde a culinária caiçara até pratos com influências espanhola, portuguesa, africana e indígena. O azul marinho, um prato feito com banana-verde, é uma das especialidades locais. Outras opções incluem arroz lambe-lambe, casquinha de caranguejo e pratos com frutos do mar e peixes.
Destaque para os restaurantes: Perequim, Raízes, Rei do Peixe e Pizzaria São Paulo.
Roteiro histórico
Para um dia que não dá praia, a cidade tem também um roteiro histórico-cultural que inclui construções como o Casarão do Porto, tombado pelo patrimônio histórico.
Assim como a Igreja da Exaltação à Santa Cruz, construída na segunda metade do século 18, e a Casa Thomaz Galhardo e antiga Câmara Municipal, construção do século 19 que foi residência do autor da primeira cartilha de alfabetização do Brasil.
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